
Não me parecendo a mim um exercício cinematográfico excepcional, "soube-me muito bem" ver esta história de amizade e inquietação existêncial. O vinho surge neste filme como a perfeita metáfora da "coisa viva" e inquieta. Um dos personagens diz, mais ou menos desta forma: "dentro de uma garrafa está um produto vivo. Um vinho nunca é igual em dois momentos diferentes". Tal como os estados de "alma" humanos.
Talvez por viver numa região que produz vinho e de partilhar com os personagens deste filme o prazer de o beber, talvez por existirem aspectos de identificação pessoal com um dos personagens, saí do cinema com um sorriso cumplice e uma grande vontade de beber um copo de vinho de forma ainda mais atenta que o costume.
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