
Acordamos no dia 11 de Março de 2004, faz hoje um ano, convictos da vulnerabilidade da existência e limitações humanas. Acordamos com um "soco" no estômago e sustivemos por um segundo a respiração para logo a seguir entendermos a inevitabilidade de já nada podermos fazer. Quisemos ir para a rua gritar, mas não o fizemos. Ficamos revoltados, mas não fizemos mais que ficar chocados com a catadupa de imagens que nos entravam pelos olhos e pela "alma" a todos os segundos, num continuum constrangedor de estarmos parados. Charles Darwin disse um dia: "Nenhum facto na longa história do mundo é tão chocante como os amplos e repetidos extermínios dos seus habitantes". Esta frase lapidar é verdade a cada instante, mas neste dia foi mais verdade, porque a morte estava mais perto, muito mais perto.
3 comentários:
muito bom
um grande post
Mas a morte está sempre perto. Mais do que perto está cá dentro.
Ela só fica, por vezes, um pouco mais visível.
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