28 maio 2010

Anselm Kieffer

E se eu um dia for um pintor de paisagens devastadas, de um desespero intenso e magia profunda, funda universal.
E se eu um dia for assoberbado pelo vazio íntimo de um céu estrelado. Pelo lastro, lado negro do passado.
E se um dia voltar a sentir a magia de um pincel vagabundo nas mãos...
E se um dia deixar de existir em mim um avassalador desejo de Satie.
E se um dia se me esfumar o pensamento e a razão, serei eu capaz de pintar paisagens lunares, mudas, profundas e inquietantes?

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