Não digo que não necessitemos de nenhuma educação, digo antes que não necessitamos desta educação.
Se formos capazes de ouvir e ver este vídeo, talvez possamos compreender que neste momento nos debatemos com problemas similares, sendo que, agora, a figura castigadora e uniformizadora não é o mestre (professor), mas o próprio sistema que ao longo dos anos não se soube renovar e adaptar às regras da sociedade emergente e em que o professor passou a ser um objecto manipulado e manipulável (uma espécie de autómato) das vontades e dos caprichos inconfessáveis da sociedade e sobretudo dos poderes.
O que agora apetece dizer não é "teachers leave us kids alone", mas antes "kids leave us teachers alone", ou seja, uma espécie de grito de revolta que se consubstancie numa mudança rápida ou até mesmo forçada do estádio das coisas. Se algum dia pensarmos que, nós professores, o podemos fazer sem o comprometimento dos alunos, estaremos mais uma vez enganados e nada vai mudar mais uma vez.
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