É-me muito difícil falar daquilo que fui. Dos livros que li, os filmes mais especiais, os momentos intensos, os excessos que vivi.
Quase me recuso a reflecti-los.
Quem me encontrar terá sido por acaso. Um acaso feliz ou um desencontro.
Quando publico (posto) tenho um espelho na mão que por força da verdade só pode reflectir-me a mim, nas misérias e nas virtudes de ser-se humano.
Quem me quiser, vá à fronteira ou ao planalto, onde o sol do fim de tarde é uma laranja e o desejo é de infinito.
3 comentários:
é por isso que se escreve não é?
o espelho....o eterno espelho e esta menia de querer ver mais e mais de nós pelas letras :)
paula.
reciprocidades.blogspot.com
Procura-se o planalto.
Vai-se até lá.
Enfrenta-se e admira-se o sol.
Se não estiveres lá, se lá não fores tocável, fica a miragem?
Vale a viagem, mesmo sem testemunha sobre o destino?
lino
http://portuguessuaveamarelo.blogspot.com
tu és o vinho que bebeste, tu és os livros que leste, tu és os filmes que viste e que fizeste, puta que pariu... tu és. (ponto final parágrafo!)
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