06 novembro 2010

A noite beija a solidão demoradamente

olhar as luzes e as festas dos outros
de um lugar estranho de tão próximo
e distante ao mesmo tempo.

Estar em todo lado.
Imaginar a solidão de tudo, de todos,
mergulhar nesse silêncio de madrugada fria
e ousar pensar que não haverá amanhã.

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