04 junho 2010

Poemas para o vento que passa

Gosto do épico, do profundo lado esquerdo do olhar
Da incrível fosforescência das palavras desconexas
Do sabor tangível, do vinho branco, a pão acabado de fazer.

Gosto dos algoritmos que constroem as paisagens cultivadas
da geometria sóbria do Pessoa e,
das emoções simples que atravessam os poemas de Michaux,
e das baladas sussurradas dos pássaros nocturnos.

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