22 outubro 2005

começo a descobrir aquilo que não quero e aqueles com quem vou andar de braço dado

Vou querer:
os que se inquietam com o ritmo das coisas
os que me surprendem pela espontaneidade
os que não são medianos, porque existem de uma forma única
os que não têm partido
os que se adaptam a diferentes realidades vivênciais e só as questionam no dia seguinte
os que respiram e os que se peidam, sem dizer nada
os que usam o olhar como forma suprema de comunicação
os que se revoltam e os inconformistas
os que assumem aquilo que são
os que amam sem limites
os que acreditam que a sua atitude perante o outro é uma construção individual e contagiosa
os que "usam" o que de bom existe no outro para se construirem a si mesmos
os que recusam a ser parecidos com os outros, porque são incapazes de o ser
os que se calam quando lhes parece que em volta só existe ruído
os que são convictos, mas também aqueles que o não são
os que são sensíveis às pequenas coisas em desfavor das "grandes causas"
os que se surpreendem com frequência
os que esperam... esperam algo dos outros
os que não têm ideias preconcebidas acerca de nada

Vou querer sobretudo aqueles com quem sinto um compromisso natural, uma coisa intrínseca e indizível...

1 comentário:

blimunda disse...

vou querer. quero.ainda que se pague por isso um preço alto.