30 abril 2005

Júlio

Em Agosto de 1998 assisti ao Festival de Paredes de Coura pela primeira vez e por lá fui passando nos anos seguintes por várias razões. Antes de mais, por causa do meu querido amigo Vítor, depois pelos convites que este foi fazendo a mim e à Carla para trabalharmos naqueles três ou quatro dias alucinantes. Mas também porque sempre me senti por lá muito bem e fui sempre extremamente bem recebido, primeiro pela família (tão bonita) do meu amigo em segundo lugar pelos amigos dos amigos que se juntavam à noite para beber umas cervejas no café do Paulo. Um desses amigos que também acabou por se tornar num dos meus amigos foi o Júlio. Confesso que a nossa amizade nunca foi profunda já que apenas nos encontravamos naqueles três ou quatro dias, uma vez por ano. De qualquer forma tivemos longas e boas conversas quantas vezes animadas por umas boas cervejas. Era um ser humano de carácter nobre , bom companheiro e pelo que me pareceu, a tirar sempre bom proveito do facto de estar vivo. Hoje soube da sua morte estúpida e fiquei triste. Mais uma vez a vida e o confronto com a morte nos ensina e nos ilumina sobre a preciosidade de estar vivo e de como nunca nos devemos esquecer de a aproveitar em toda a sua plenitude.

1 comentário:

paula. disse...

tell me about it...

paula.